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30 jul
“Onde estava o defeito?
No amor mesmo talvez!
Porque enfim, ela e Basilio estavam nas condições melhores para obterem uma felicidade excepcional: eram novos, cercava-os o mistério, excitava-os a dificuldade… Por que era então que quase bocejavam? É que o amor é essencialmente perecível, e na hora em que nasce começa a morrer. Só os começos são bons. Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois! …
Seria pois necessário estar sempre a começar, para poder sempre sentir?”
(Eça de Queiroz in “Primo Basílio)